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quinta-feira, 15 de maio de 2014

    Ainda em casa, hoje liguei para o consulado de Marrocos, preciso de uma autorização para conduzir o carro porque não está em meu nome. Do outro lado um tipo antipático, com pouca vontade de explicar uma coisa que  já deve ter explicado centenas (talvez milhares) de vezes, irrita-se com as minhas perguntas (duas!), diz que ainda não acabou.   Debita a cassete que tem na cabeça com sotaque árabe-francês sem pausas nem virgulas.

    Já sei como as coisas me podem afectar de maneira completamente diferente consoante o meu estado de espirito. Hoje foi o chefe de serviço do consulado marroquino, que me ajudou a dar conta do meu estado de espirito. Senti que vão começar as férias grandes, aquelas que fartam, em que nada nos perturba porque simplesmente tudo parece ser bom e interminável. Amanhã tenho os papeis.


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